Fonte: www.eibahia.com.br
Escrito por Miguel Barreto
Na década de 80 Lagoa do Cedro, povoado de Ibipeba Bahia tinha uma das maiores feiras da região, sendo praticamente o único lugar fora de uma cidade a possuir uma feira, isso devido a sua posição econômica, foi nesta década em que Lagoa do Cedro se tornou um dos principais produtores de feijão da micro-região de Irecê, levando em conta o seu território versos produção, uma área pequena mais de terras férteis.
A feira era a principal representação de seu poder econômico, onde se encontrava de quase tudo e comercializava se muito, de produtos agropecuários, vestuários, necessidades básica, maquinários dentre outros.
Muitos ramos de negócios faziam parte do centro comercial da época, bares supermercados, farmácias, depósitos de cereiais, restaurantes, churrascarias, depósitos de compra de grãos como: feijão, milho e mamona. A produção se baseava basicamente nestes grãos, mas ainda faziam parte outros produtos, derivados da pecuária. Uma economia que movimentava toda região, mesmo interestadual.
O lugar já havia passado por várias mudanças, nas décadas de 60 e 50, a pecuária era o principal ramo de atividade, sendo a bovina a mais praticada seguido da caprina, suína e avícola caipira, nestas décadas a feira já acontecia, a década de 70 foi marcada pela transição destes dois modelos, pecuária e agricultura, chegando a serem balanceados até a agricultura se tornar a principal, a década de 90 começa o declínio nos dois modelos, a produção se dava de forma natural, ou seja, a espera das chuvas de novembro a janeiro, com as mudanças climáticas, a região é profundamente afetada, a Feira de Lagoa do Cedro praticamente deixa de existir, os principais comércios desaparecem…